Sim, porque a ansiedade pode ser fator desencadeante de alguma reação indesejável (como por exemplo, a queda de pressão) durante a doação de sangue. No entanto, não há motivos para ansiedade, uma vez que, na triagem, há um profissional preparado para fornecer todas as informações sobre a simplicidade e segurança do processo de doação. Também, na coleta do sangue, o doador é acompanhado todo o tempo por profissionais experientes.
O doador deve estar sem febre, uma vez que esta pode estar relacionada a alguma doença infecciosa passível de transmissão pelo sangue ao receptor. A temperatura será aferida no momento da triagem e não poderá exceder 37° C.
Sim. A exigência da apresentação de um documento de identidade oficial com foto, a cada doação, está contida na legislação que determina o Regulamento Técnico para os Procedimentos Hemoterápicos. Além disso, este é um procedimento que garante a segurança quanto à adequada identificação do candidato à doação evitando que outras pessoas doem em seu nome.
Janela imunológica corresponde ao período em que o organismo já está infectado, mas ainda não produz anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados nos testes da triagem sorológica. O tempo correspondente varia de doença para doença e, com o aperfeiçoamento dos testes existentes e o desenvolvimento de outros, será possível a detecção cada vez mais precoce da infecção. Mas, por enquanto, é ainda na entrevista da triagem clínica que se pode levantar informações sobre situações de risco para janela imunológica. Daí, a importância da sinceridade do doador ao responder as perguntas feitas na triagem..
O candidato à doação deve comparecer em condições plenas de saúde. Assim, se estiver apresentando qualquer sintoma, mesmo que leve, deverá aguardar a melhora para então procurar uma unidade de coleta. Lembrando que a doação é um gesto que permite salvar vidas, mas que não deve e não pode prejudicar a saúde do doador. Para informações sobre quanto tempo aguardar para realizar a doação após apresentar determinados sintomas/doenças, consultar a seção Condições e restriçoes.
A Hemominas esclarece que, em virtude da pandemia do Coronavírus, o candidato que apresente qualquer sintoma respiratório, mesmo leve, deverá aguardar 30 dias após recuperação para doar.
Os batimentos cardíacos/pulso serão avaliados pelo triagista. Devem ser regulares e estar entre 60 e 100 batimentos por minuto. Fora destes limites apenas a critério médico haverá liberação para doação. Este critério visa à proteção do doador, uma vez que fora destes limites a chance do doador se sentir mal aumenta.
Se a pessoa está sentindo algo diferente ou passou por alguma situação considerada de risco quanto a transmissão de doenças, a primeira conduta a ser tomada é procurar um médico. Somente ele, em uma consulta, poderá avaliar os sintomas ou receios para verificar se são necessários exames complementares ou apenas acompanhamento. Além disso, pode haver a necessidade de a pessoa demandar exames que não são feitos no sangue doado. Não se deve doar sangue para fazer exames. É bom lembrar que o objetivo da doação de sangue é salvar vidas, mas deve-se proteger o paciente para que ele não adquira outra doença na transfusão.
Portadores de hipertensão arterial crônica, desde que com a pressão arterial controlada, em uso de um único medicamento que não contraindique por si a doação e sem alterações de órgão alvo (p.ex.: coração, rins), poderão doar sangue. Assim, para que possa doar, será necessário solicitar ao seu médico assistente um relatório informando sobre suas condições clínicas, tratamento e o acompanhamento realizado. No dia da doação, a pressão sistólica (máxima) deverá estar abaixo de 140 mmHg e a pressão diastólica (mínima) abaixo de 90 mmHg para o procedimento ser autorizado.
Se a pressão do doador costuma ser mais baixa, isso não impede a doação de sangue; ela será avaliada pelo médico antes do procedimento.
Para pessoas sem história de hipertensão arterial, a pressão sistólica (máxima) no momento da doação não poderá exceder 180mmHg. A pressão diastólica (mínima) não poderá exceder 100mmHg.
Para todos os candidatos, a pressão sistólica (máxima) no momento da doação não poderá estar abaixo de 90mmHg e a pressão diastólica (mínima) não poderá estar abaixo de 60mmHg. Estes limites são determinados para proteção do doador, a fim de evitar que ele apresente reações adversas em função da doação.
Ao chegar à Fundação Hemominas para doar sangue, primeiro o doador fará um cadastro. Durante o processo, é importante a apresentação de um documento de identificação oficial, com foto. Feito o cadastro, o candidato à doação passará por uma entrevista com um profissional de saúde que avaliará se está apto a doar ou não, verificando critérios de proteção tanto para o doador quanto para o receptor. A seguir, será realizado um exame para verificar se o candidato possui anemia. Sendo considerado apto em ambas as etapas, o candidato realizará um pré-lanche e efetuará a doação. Os exames restantes (tipagem sanguínea e sorológicos) serão realizados após a doação.Cabe esclarecer que os exames que avaliam a presença de doenças transmissíveis pelo sangue podem apresentar resultados falsopositivos, em função da janela imunológica (ver descrição abaixo). A entrevista realizada antes da doação procura identificar as situações em que o candidato esteve exposto a situações de risco para doenças transmissíveis; caso haja interesse em confirmar esta possibilidade, a sugestão é que se procure um Centro de Testagem Anônima (CTA), onde os testes são realizados de forma gratuita e confidencial, ou um médico da confiança do interessado para obter mais esclarecimentos.
A legislação em vigor exige a apresentação de documento oficial para garantir a autenticidade do cadastro do doador e a segurança de ambos, doador e receptor. Esta exigência visa coibir a apresentação de documentos falsos por parte de pessoas inescrupulosas. Uma doação nessa situação pode trazer riscos aos receptores, uma vez que quem comete uma fraude para realizar a doação pode, também, omitir exposições a situações de risco que favoreçam a aquisição de doenças transmissíveis pelo sangue; essas pessoas podem doar em período de janela imunológica (quando o exame do sangue não é capaz de identificar a presença da doença) e transmitir uma doença ao receptor. Ao mesmo tempo, a doação com documentos falsos poderá dificultar ou impedir que o legítimo proprietário daquele documento venha a realizar novas doações, já que a presença de exames alterados para doenças infecciosas pode impedir a doação de sangue em definitivo.
Porque o candidato à doação deve se encontrar em boas condições nutricionais, a fim de que seu organismo possa responder adequada e prontamente à doação de sangue. O sangue doado é rapidamente reposto, a partir das reservas de líquido, vitaminas e minerais de seu corpo.
Os dados de cadastro devem ser conferidos a cada doação para garantir a possibilidade de contato com o doador, em caso de necessidade de repetição de exames, por exemplo. As perguntas da triagem clínica devem ser todas repetidas para afastar a possibilidade de qualquer alteração, por menor que seja). Nada impede que uma pessoa tenha apresentado uma nova doença, sintomas não esclarecidos ou mesmo ter sido exposta a uma situação de risco, até então não observada, em um prazo de 60 dias. Vale lembrar que todos estes procedimentos são garantia de segurança, tanto para o doador quanto para o receptor do sangue doado.
O descanso prévio é necessário porque o cansaço físico pode favorecer a ocorrência de reações adversas na doação de sangue.
Para segurança tanto do doador quanto para o receptor, a doação de sangue exige uma série de cuidados que vai desde a realização de um cadastro completo, uma avaliação detalhada sobre a saúde do doador e a realização de um lanche pós-doação para reposição da perda líquida ocorrida durante o procedimento.
A idade mínima está relacionada à maioridade legal, quando o cidadão passa a ser o responsável sobre seus atos. A idade máxima relaciona-se a uma maior probabilidade de possuir doenças que possam interferir negativamente na doação de sangue, principalmente sob o aspecto de segurança do doador. Cabe ressaltar que, com a Portaria nº 1.353, de 13.06.2011, do Ministério da Saúde, as idades mínima e máxima para doar sangue foram alteradas, abrangendo, agora, pessoas entre 16 e 69 anos. Mas, atenção: se o candidato à doação de sangue tem entre 16 e 17 ou mais de 69 anos, é importante conhecer as Normas e documentos necessários para doação de sangue.
Para possibilitar a recuperação do sangue doado e, em especial, do estoque de ferro do organismo utilizado na produção de glóbulos vermelhos. Nas mulheres, esse intervalo é maior em virtude da perda de ferro no período menstrual.
Porque durante a crise de alergia o doador tem substâncias (imunoglobulinas) circulando no seu sangue, que podem passar para o paciente e causar reações. Fora da crise, não existem motivos para impedir a doação.
Porque estes sinais e sintomas podem estar associados a infecções bacterianas que podem estar presentes na circulação sanguínea do doador e contaminar a bolsa de sangue, resultando em reações graves nos receptores.
Além disso, diante do atual contexto de pandemia pelo Coronavírus, qualquer desses sintomas pode ser indicativo de Covid 19. O candidato que apresente qualquer sintoma, mesmo leve, deverá aguardar 30 dias após recuperação para doar.
Porque quem recebeu transfusão de sangue há menos de um ano pode estar no período denominado “janela imunológica”, no qual as infecções nem sempre são detectadas nos exames. O prazo de 12 meses para a doação de sangue inclui uma margem de segurança, que considera a variação do período de janela imunológica das diversas doenças transmissíveis pelo sangue.
Porque a doação de sangue, apesar de salvar vidas, pode também transmitir várias doenças a quem recebe o sangue. Os exames para verificar se o doador está com alguma doença não são absolutamente capazes de detectá-la. Por exemplo, a maioria dos exames mede a quantidade de anticorpos (defesa formada pelo corpo na presença de uma infecção) no organismo, mas para que o exame consiga detectar a presença da doença, é necessário que estes anticorpos tenham atingido um determinado valor no sangue. Assim, se uma pessoa adquiriu uma doença há pouco tempo, pode ser que o exame dê resultado negativo, mesmo ela estando infectada. O tempo transcorrido entre a pessoa adquirir uma doença e o exame conseguir identificá-la é conhecido como janela imunológica. Algumas das doenças transmitidas pelo sangue possuem um tempo de janela bastante grande e é por isso que algumas situações impedem a doação por um tempo longo.
A Fundação Hemominas não dispõe de condições para coletar sangue de pessoas com peso inferior a 50 kg. O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacionado ao peso do doador. Para os homens, não pode exceder a 9ml / kg peso e, para as mulheres, a 8ml / kg peso. O anticoagulante presente na bolsa de coleta liga-se ao sangue impedindo que este coagule. A Fundação Hemominas utiliza uma bolsa cujo volume de anticoagulante é padronizado para um mínimo de 400ml de sangue, o que impede a coleta de volumes inferiores provenientes de doadores de mais baixo peso. Existem outros centros de coleta em Belo Horizonte, nos quais você poderá se informar sobre as condições próprias de coleta. Vale lembrar que tão importante quanto a doação é a educação para a doação. Ao convencer outras pessoas sobre a importância do sangue e sensibilizá-las para a doação, promove-se uma grande transformação em nossa sociedade, com mudanças significativas e duradouras no que se refere à saúde e à segurança de todos.
Para doar sangue a pessoa necessita ter e estar com boa saúde. O candidato à doação de sangue passa por uma avaliação detalhada sobre seu passado de doenças, sinais e sintomas atuais, comportamento sexual e social. Assim, algumas situações, mesmo controladas, podem impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue. Em caso de qualquer impedimento não há motivo para constrangimento. Se o impedimento for temporário, é só seguir as orientações do triagista e retornar após o prazo solicitado para candidatar-se novamente à doação. Mas, mesmo as pessoas definitivamente inaptas podem contribuir captando novos doadores e disseminando informações sobre a doação.
Na doação de sangue não há modificação significativa no número de plaquetas. O volume de sangue doado é reposto em poucas horas, o plasma em 24 horas e os glóbulos vermelhos entre duas e três semanas. Essa reposição está na dependência de fatores como: tipo e quantidade da alimentação, perdas hemorrágicas, como as menstruais etc. A doação não vicia nem obriga o doador a retirar sangue regularmente. Se isso fosse real, o paciente que perdeu sangue num acidente precisaria doar ou retirar sangue a intervalos regulares!
Somente se a hepatite ocorreu antes dos 11 anos, ou se após os 11 anos, houver comprovação laboratorial da época de que foi hepatite pelo vírus A (exame com IgM positiva para hepatite A). Hepatite B e C são motivo de inaptidão definitiva, independentemente de quando ocorreu.
Quem ainda não sabe seu tipo sanguíneo pode doar normalmente. O sangue doado passa por exames e um deles é o de tipagem sanguínea. 30 dias após a doação, é possível buscar os resultados dos exames feitos no sangue e, desta forma, saberá seu tipo sanguíneo antes das próximas doações.
Devido a pandemia do coranavírus, o agendamento é necessário para evitar aglomerações e para garantir mais segurança aos doadores, pacientes e servidores. Desta forma é possível respeitar o distanciamento entre as pessoas dentro das unidades e tomar os demais cuidados que a situação exige. Agende sua doação no site ou no aplicativo MGapp - Cidadão, selecionando dia, horário e unidade mais conveniente para você!