A iniciativa do Tribunal mobiliza funcionários do Fórum e cidadãos que, presentes na Casa para pleitear seus direitos, terão oportunidade de contribuir com a saúde pública, cadastrando-se como possíveis doadores de medula óssea. A ação de mobilização e cadastro, coordenada por Zélia Ottoni, da equipe de coletas externas do Hemocentro de Belo Horizonte, vai de 7 a 9 de novembro de 2016, de 9h as 15h. A expectativa é cadastrar até 300 candidatos.
Para se cadastrar, o cidadão precisa ter entre 18 e 54 anos, boa saúde e não apresentar doenças como as infecciosas ou as hematológicas; apresentar documento oficial de identidade, com foto; preencher a ficha de identificação do candidato e o termo de consentimento; colher uma amostra de sangue com 5ml para fazer o teste HLA (Antígenos Leucocitários Humanos), que irá determinar as suas características genéticas.
A Fundação Hemominas, assim como todos os hemocentros públicos brasileiros, atua apenas na orientação junto aos candidatos sobre os procedimentos para a doação de medula e na coleta das amostras, encaminhando-as aos laboratórios aptos a realizarem esses exames de alta especificidade técnica, cadastrados no Ministério da Saúde. A partir desse momento, os hemocentros não têm mais participação ativa, não recebem os resultados dos exames de Histocompatibilidade (HLA) para determinação do “perfil genético” e não têm acesso ao Cadastro Nacional de Doadores de Medula (Redome). Constantemente, há um cruzamento de dados entre o resultado de HLA do doador cadastrado no Redome e o do paciente, informação que fica armazenada no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é convocado para exames complementares e para realizar a doação propriamente dita. O candidato não receberá o resultado do HLA, pois este tipo de teste somente é importante para verificar a compatibilidade para transplante.
O presidente do Tribunal de Justiça e desembargador, Hebert Carneiro, abriu a ação em uma coletiva à imprensa. Marcelo Fioravante, juiz diretor do Foro da Capital, 43 anos, foi um dos primeiros voluntários a se cadastrar. O diretor técnico-científico da Fundação Hemominas, Fernando Basques, compareceu à abertura dos trabalhos.
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