Papai Noel, distribuição de presentes, café da manhã, almoço, oficinas de desenho, pintura facial, brincadeiras e muita animação: este foi o cardápio de Natal na confraternização realizada no último sábado, 16, no Hemocentro de Belo Horizonte (HBH), à qual compareceram cerca de 200 pessoas.
Em parceria com a Associação de Pessoas com Doença Falciforme – Dreminas, o HBH promove o evento há mais de 30 anos – parou apenas durante a pandemia -, sempre num sábado do mês de dezembro, dia em que os pacientes têm mais facilidade para participar e conviverem uns com os outros. A Dreminas se encarregou das refeições (lanche e almoço), e a equipe do ambulatório, principalmente a do Cadastro, cuidou da decoração ambiente e dos presentes adquiridos com a contribuição dos servidores, entre outras atribuições. A equipe composta por Venice, Jeisiene, Rosimeire e Viviana, organizada pela chefe do cadastro de pacientes do ambulatório, Michelle, cuidou também da decoração interna do ambulatório que se estendeu pelos corredores e consultórios, trazendo leveza e alegria ao local.
Para a chefe do ambulatório, doutora Denise Zouain, a festa é um momento especial, de maior proximidade com os pacientes, a maior parte de baixa renda. E evidencia o cuidado e carinho da Hemominas com todos eles: na atualidade, aproximadamente 13 mil pacientes de hemoglobinopatias e coagulopatias fazem seus tratamentos nos ambulatórios da instituição distribuídos em várias regiões do estado.
Também a presidente da Dreminas, Maria Zenó Soares, comenta a importância da confraternização: “Ela é importante porque viabiliza o encontro de pacientes e suas famílias num espaço aonde vêm o ano inteiro para tratamento e, no dia do evento, eles vêm para celebrar a vida e gostam que seja aqui, onde se sentem em casa. O hemocentro é a nossa casa, é o SUS que funciona”.
Por sua vez, Rosilene Tomaz, portadora de uma deficiência rara de coagulação fator V, que há 37 anos se trata na Hemominas, se manifesta: “Toda vez que tenho sangramento, venho tomar plasma. O atendimento é bom e me sinto acolhida. A doença não me atrapalha, trabalhei fora, me aposentei, tive um filho. Tenho uma postura positiva perante a vida e aos desafios que aparecem. Na festa, aproveito para me divertir, sair, interagir com as pessoas; já fui até Mamãe Noel”, lembra ela.
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