Um dos temas abordados pelo Congresso do Grupo Cooperativo Ibero-Americano de Medicina Transfusional (GCIAMT) na manhã do dia 15/04 foi a produção de hemocomponentes.
O médico hematologista e diretor da Divisão de Hemoterapia do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Marcelo Addas Carvalho, deu início aos trabalhos com a mini-conferência “Novos produtos e tecnologias na produção de hemocomponentes”. Ele apresentou um histórico sobre a transfusão sanguínea nas décadas de 1940, 1960, 1980 e 1990 e discorreu sobre as inovações na área, destacando as vantagens e desvantagens da automação do processamento do sangue, a partir da experiência vivenciada por ele na UNICAMP.
Na sequência, a presidente do GCIAMT e chefe do Banco de Sangue do Instituto de Diagnóstico de Caracas, Graciela León de Gonzales, apresentou estudos sobre o armazenamento de hemácias e sua implicação clínica. O objetivo dos estudos foi “rever as alterações que ocorrem com o envelhecimento dos eritrócitos durante o armazenamento” do sangue. De acordo com Gonzales, estudos clínicos previstos para serem concluídos em 2015 serão um guia para a “transfusão em pacientes criticamente enfermos e vão ajudar na contínua melhoria do armazenamento dos eritrócitos”.
O coordenador do Hemocentro Regional de Uberlândia e médico da Universidade Federal, Paulo Henrique Paiva, falou sobre o processamento automatizado e semi-automatizado de hemocomponentes. Durante a palestra, ele explicou os diferentes métodos de processamento manual e também exemplificou os métodos automatizados, enfocando suas vantagens e desvantagens.
Ao final das apresentações, o hematologista Marcelo Carvalho falou novamente aos presentes. Dessa vez, sobre leucorredução sistemática e pré-armazenamento do sangue.
Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social
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