Congresso em Belo Horizonte discute políticas públicas em saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento sustentável.

Nesta quarta-feira (7/10), a presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi, e o gerente de Desenvolvimento Institucional, Diogo Wanis, participaram do I Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas, promovido em Belo Horizonte pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), com a colaboração do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG).

 No início de sua apresentação, Júnia Cioffi agradeceu o convite do presidente do TCEMG, Sebastião Helvécio, e explicou que ele é considerado o “pai” da Hemominas por seu empenho para criar a instituição e sua posterior transformação em Fundação. A presidente fez um relato sobre a história do Programa Nacional do Sangue, as primeiras legislações da área, e sobre a política de sangue em Minas Gerais. Em relação ao momento atual, Júnia informou que a Hemominas é responsável por 97% da cobertura hemoterápica no Estado, atendendo a 553 hospitais (públicos e privados). Seguindo a apresentação, ela também destacou ações estratégicas para fortalecer os serviços realizados pela Hemominas, como a centralização dos laboratórios de sorologia e imunohematologia, o que ajudou a reduzir custos. “A previsão é que tenhamos a centralização completa em 2016”, completou.

Júnia Cioffi também falou aos participantes sobre os resultados positivos que a Hemominas vem obtendo ao longo dos anos. “Nossa credibilidade é resultado do esforço dos nossos servidores, que fazem tão bem o seu trabalho”, comemora a presidente.

O gerente de Desenvolvimento Institucional do Hemominas, Diogo Wanis Lara,também fez uma apresentação neste painel, abordando os desafios para a garantia da execução da Política Estadual do Sangue. “Nosso pilar para a excelência se baseia na gestão participativa”. Diogo detalhou como é feito o planejamento estratégico da instituição e o acompanhamento dos projetos, metas e resultados, que hoje é realizado através do sistema SA (Strategic Adviser). Diogo destacou que todos os servidores têm acesso ao SA e que “o sucesso do trabalho da Hemominas é resultado do envolvimento de todos”.

Também participaram deste painel a Secretária-Adjunta de Saúde do Governo mineiro, Alzira de Oliveira Jorge; e o consultor técnico do Instituto Brasileiro de Estudos e Desenvolvimento do Setor da Saúde (Ibedess), César Vieira.

O Congresso termina quinta-feira (8/10) e tem como objetivo a melhoria da administração pública, através da troca de experiências e a apresentação de estudos sobre qualidade das políticas públicas em quatro eixos temáticos: saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento sustentável.

Presidente da Dreminas reforça importância do acolhimento ao paciente Falciforme

No segundo e último dia do encontro a presidente da Associação de Pessoas com Doença Falciforme e Talassemia (Dreminas), Maria Zenó Soares da Silva falou da importância do acolhimento em todas as esferas de atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS. “A saúde e a doença se apresentam como as necessidades que determinam as condições de vida de uma sociedade. O SUS é uma conquista do povo, mas há muito que melhorar para que não fique só no papel.” 


Zenó disse também que apesar de todas as dificuldades enfrentadas por quem utiliza o serviço de saúde público, há, porém, experiências boas. “O SUS não é de tudo ruim, a gente tem um serviço que é SUS e referência para a doença falciforme, que é a Fundação Hemominas e tem um atendimento adequado, onde você é bem atendido e acolhido”, ressaltou.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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