Hemominas promove encontro sobre segurança do paciente e do doador
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Hemominas promove encontro sobre segurança do paciente e do doador
Abrangendo duas instâncias de discussão – gerentes técnicos e ambulatório – o encontro começou nessa quinta-feira (10) e prossegue até esta sexta (11).
Segundo o diretor técnico-científico da Fundação, Fernando Basques, o objetivo é compartilhar experiências, tirar dúvidas, propor e afinar condutas relacionadas à área de atuação dos diversos profissionais da Hemominas que são responsáveis pelo atendimento a doadores e pacientes. Dessa forma, médicos, dentistas, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros, têm a oportunidade de debater questões técnicas relativas à doação de sangue e também assuntos específicos dos ambulatórios, bem como se atualizarem sobre procedimentos e projetos da instituição. Nesse sentido, Fernando Basques destaca o projeto Telesaúde – reuniões a distância via teleconferência nas quais hematologistas vão poder orientar, discutir casos e abordagens e tirar dúvidas dos profissionais de todas as unidades. A previsão é que seja disponibilizado ainda no primeiro trimestre de 2016.
Os gerentes técnicos discutiram temas como: captação de doadores, gerenciamento e transporte de hemocomponentes, hemovigilância e estoque. Heloisa Gontijo, gerente de Captação e Cadastro da Hemominas, enfatizou a necessidade de captar mais doadores de Rh Negativo, assim como a reposição e manutenção dos estoques de sangue. Para ela, o encontro se traduz na melhoria do atendimento ao doador e na qualidade e segurança dos procedimentos.
Também a hematologista, hemoterapeuta e gerente técnica do hemocentro de Uberaba, Dra. Sheila Soares Silva, apresentou o projeto “Avaliação da segurança do processo transfusional nas Agências Transfusionais (AG) e Assistências Hemoterápicas (AH) da Hemorrede Pública de Minas Gerais”. A médica explica que o projeto, coordenado por ela e desenvolvido dentro do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS MS/CNPq/Fapemig/SES), prevê a realização de visitas técnicas às AG e AH com o objetivo de sistematizar a monitorização das mesmas para garantir a segurança e a rastreabilidade dos hemocomponentes. A especialista em Gestão da Saúde, Elza Maria Mourão, da Auditoria Assistencial da Hemominas, é co-coordenadora do projeto.
Ambulatórios
Doutora Mitiko Murao pontua rotinas e procedimentos no atendimento aos pacientes de hemoglobinopatias e coagulopatias - Foto: Adair Gomez
A situação do atendimento nos ambulatórios foi o painel apresentado pelo diretor Fernando Basques e pela doutora Mitiko Murao, no qual foram pontuados as rotinas, procedimentos e desafios no atendimento aos pacientes de hemoglobinopatias e coagulopatias - cerca de 9.800 em toda a rede. Para a doutora Mitiko, o encontro é importante, não só para reforçar alguns pontos de melhoria no atendimento ao paciente e ao doador, na transmissão de novas informações e discussão de melhores formas de trabalho, bem como para ajustar e harmonizar as práticas de atendimento.
Já a médica Adriana Martins contextualizou a Humanização na Fundação Hemominas, informando sobre a Política Nacional de Humanização (PNH), seus princípios, diretrizes e dispositivos. Entre os avanços do programa na Fundação, ela destacou o Colegiado Gestor da Humanização, implantado e atuante em toda a rede, salientando a necessidade da reativação e fomento da atuação dos grupos de trabalho nas unidades, sempre articulados com o Colegiado. E reforça: “Para propiciar a realização profissional e pessoal dos trabalhadores e efetivar os princípios do SUS na prática cotidiana em saúde, é necessário incluir trabalhadores, gestores e usuários em um pacto de responsabilidade”.
Por sua vez, a enfermeira Odete Moura, que representa a Hemominas e é supervisora técnica do Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob), fez uma apresentação do Centro, destacando seus projetos e a parceria Hemominas/Nupad/Dreminas na atenção ao paciente falciforme.
Nesta sexta-feira, o encontro enfoca temas como judicialização da saúde, Cetebio e a implantação do Núcleo de Segurança do paciente/doador.
Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social
...cada componente do sangue possui uma validade específica. O concentrado de hemácias dura entre 28 e 35 dias em temperatura de 4°C. As plaquetas podem durar até cinco dias em temperatura ambiente. O plasma e o Fator VIII (ou crioprecipitado) têm validade de 12 meses.