Com o objetivo de promover o conhecimento sobre a doença falciforme, debatendo os temas que impactam no tratamento e na qualidade de vida dos pacientes, como os avanços tecnológicos, em especial a terapia celular, será realizado na próxima terça-feira, 20 de março, em Juiz de Fora, o 3º Simpósio Municipal de Doença Falciforme. O evento acontecerá no auditório da Santa Casa de Misericórdia (avenida Rio Branco, nº 3353, Centro), das 8h30 às 17h, reunindo cerca de 150 pessoas, entre profissionais da área de saúde, pacientes e funcionários da Fundação Hemominas.

 

Organizado por meio de uma parceria entre a Hemominas, a Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, o Conselho Municipal de Saúde, a Santa Casa de Misericórdia e a Associação de Pessoas com Doença Falciforme (APAFTF), o encontro marca também o Dia Estadual da Conscientização da Síndrome da Doença Falciforme, comemorado em 20 de março.

A Fundação Hemominas, referência para o tratamento da doença falciforme no Estado, participa do simpósio com palestra da presidente da instituição, Júnia Cioffi, sobre o Centro de Tecidos Biológicos de Minas Gerais (Cetebio), em implantação pela Hemominas, e que constituirá o maior banco de tecidos biológicos da América Latina.

Sobre os avanços tecnológicos e novos desafios no tratamento da doença falciforme, Júnia afirma: "o transplante de medula óssea e o transplante que envolve células de sangue de cordão umbilical se apresentam como uma nova alternativa para os pacientes com doença falciforme. O Cetebio, com bancos para processar e armazenar esses tecidos irá contribuir para o fornecimento de produtos de qualidade para estes pacientes".

A programação do evento inclui ainda outros debates sobre os novos avanços no tratamento da doença. O tema será apresentado pelo médico ortopedista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Gildásio de Cerqueira Daltro, que tem experiência com terapia celular no tratamento das lesões ósseas da anemia falciforme. Também farão palestras o coordenador do Núcleo de Transplantes de Medula Òssea do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), professor Ângelo Atalla, e o diretor do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Universidade Federal de Minas Gerais (Nupad/UFMG), José Nélio Januário, que já participou dos simpósios anteriores realizados em 2005 e 2010, e falará sobre a ”Política Pública sobre a Doença Falciforme em Minas Gerais”.

O encontro apresenta ainda o depoimento “Uma vida com e sem anemia falciforme” de Elvis Silva Magalhães, coordenador da Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme, que foi submetido a um transplante de medula óssea, que o livrou da doença depois de quase 40 anos convivendo com ela.

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