Fundação Hemominas teve atuação ativa no auxílio à Rede Estadual de Diagnóstico do SARS-CoV-2, realizando testes e desenvolvendo novas metodologias e pesquisas

Há cinco anos, a Organização Mundial da Saúde caracterizou a Covid-19 como uma pandemia. Para a área da saúde pública, um momento desafiador no qual foi preciso unir esforços em diferentes frentes de trabalho para superar os desafios no combate ao vírus.

Na Fundação Hemominas, a missão tornou-se ainda mais complexa: ao lado da preocupação com a queda no comparecimento de doadores, era necessário manter os estoques de sangue em níveis adequados, pois pacientes hematológicos e outros em estado grave continuariam a necessitar de transfusões, e ainda não era certeza se os afetados pelo vírus precisariam de hemocomponentes. Por isso, afora às questões de ordem específicas da Saúde, a Hemominas precisou aprimorar as estratégias de comunicação no período, tendo como principal foco ações de conscientização on-line.

A presidente da Hemominas, Júnia Cioffi, confirma que essas realizações só foram possíveis pela dedicação e resiliência de toda a equipe. “Nesse período da pandemia, tivemos que nos reinventar. Nossos servidores empreenderam seus esforços e conhecimentos no trabalho diário para fortalecer ainda mais nossos valores e reafirmar nosso compromisso com a saúde pública”.

Força Tarefa

Além das adequações para que doadores e servidores pudessem se sentir seguros na Hemominas, a instituição uniu esforços à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) para realizar o monitoramento efetivo da circulação do novo coronavírus.

Entre março e dezembro de 2020, a Hemominas integrou a Redelab Covid-19, executando os exames para o diagnóstico do Sars-CoV2, distribuídos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), responsável pelas testagens na rede pública do estado. Servidores da instituição também validaram a metodologia de saliva que simplificou o processo de coleta de exame e dispensou o uso de materiais que estavam em falta no mercado. Durante toda a força tarefa, a Hemominas auxiliou na realização de mais de 13 mil testes.

Doador curado da Covid-19, em coleta de plasma convalescente - Foto: Isabela Muradas

Plasma convalescente

Já a parceria com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), por meio do Hospital Eduardo de Menezes, e com a UFMG, foi feita para um projeto de estudo sobre a utilização do plasma sanguíneo de pessoas que se curaram da infecção pela Covid-19.

Denominado plasma convalescente, ele foi coletado do paciente já recuperado da Covid-19, por meio de aférese (processo no qual pode-se doar somente uma parte do sangue). A expectativa era que a utilização desse plasma contribuísse para encurtar o tempo de recuperação de internados pelo vírus.

Estudos publicados

Outro destaque foi o registro de 10 estudos de pesquisa, abordando diferentes aspectos da infecção pelo SARS-CoV-2, desde a avaliação do impacto da pandemia na doação de sangue até os agravos clínicos e a dinâmica epidemiológica do espalhamento da

transmissão. Os trabalhos realizados por pesquisadores da Hemominas, com ou sem outras parcerias institucionais, foram publicados em revistas nacionais e internacionais.

Inauguração PACEs

No período de pandemia ainda foram inaugurados quatro Postos Avançados de Coleta Externa (PACEs). Essa modalidade de coleta externa traz mais comodidade para os doadores, que antes precisariam se deslocar a outros municípios para doar sangue.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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