Letícia Alves aprende que mesmo sem histórico familiar, é possível que uma pessoa nasça com a doença.

Nesta terça-feira, 13/08, os pacientes do Ambulatório do Hemocentro de Belo Horizonte receberam uma visita ilustre: um robô interativo que conversa e ensina sobre a hemofilia. Quem esteve no local pôde interagir com a máquina que atende pelo nome de Eva.

A ação contou com um quiz interativo que esclareceu dúvidas sobre a hemofilia, qualidade de vida dos pacientes e a importância de seguir as recomendações médicas. O objetivo foi conscientizar a sociedade sobre a doença hereditária ligada ao cromossoma X.

 

 

 

Criança interage com robô.
O sangramento é a manifestação clínica característica na hemofilia, com intensidade e localização extremamente variáveis. Juan Felipe se diverte com o aprendizado. Foto: Adair Gomez.

Sobre a doença

A hemofilia A é caracterizada pela deficiência ou anormalidade do fator VIII da coagulação. Com incidência de 1 caso para 10.000 nascimentos de crianças do sexo masculino, é o tipo mais comum entre as hemofilias, representando 70% a 85% dos casos. Já a hemofilia B é caracterizada pela deficiência ou anormalidade do fator IX da coagulação. Sua incidência é de 1 caso para 30.000 nascimentos de crianças do sexo masculino. Um aspecto importante, válido para os dois tipos de hemofilia, é que 30% dos casos ocorrem por mutação nova, sem história na família de alguma pessoa acometida.


O apoio da família é muito importante para o paciente seguir uma vida normal, uma vez que a hemofilia não acarreta alteração no desenvolvimento físico ou intelectual.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

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