No Hemocentro de Belo Horizonte, crianças se divertem ao lado dos personagens da Disney, Mickey e Minnie.


Artes, brincadeiras, despreocupação, além do estudo e prática de esportes, entre outros. Normalmente, esta é a rotina da maioria das crianças em qualquer lugar do mundo, entregando-se a tais atividades com todo o vigor. No entanto, uma parcela delas, embora não deixe de desfrutar as alegrias da infância, tem de ter um cuidado especial: são as portadoras de doenças hematológicas, como as coagulopatias (distúrbios de coagulação do sangue) e hemoglobinopatias (grupo de doenças em que ocorre alteração na produção da hemoglobina). Em Minas Gerais, a Fundação Hemominas é referência para tratamento dessas doenças, e as crianças não escapam: dados de 2018 registram que 625 pacientes menores de 12 anos, a maioria portadores de doença falciforme, foram atendidos nos ambulatórios da Hemominas em todo o estado.

Assim, em homenagem a essa meninada que vive a sua infância com algumas restrições, mas com muito ânimo e coragem – seja para brincar ou estudar – algumas unidades comemoraram a data com várias atividades e entrega de presentes. 

Hemocentro de Belo Horizonte (HBH)

Nesta semana, as crianças atendidas no HBH, na capital mineira, foram surpreendidas pela presença ilustre dos personagens da Disney, Mickey e Minnie. A dupla, incorporada por funcionárias da Hemominas, proporcionou momentos de alegria e diversão aos pacientes infantis em tratamento, acomodados na sala de espera do ambulatório. As cores tomaram conta do lugar, com aplicação de pintura na face e braços da meninada.

Cerca de 100 amigurumis – bonecas, super-heróis e bichinhos confeccionados em crochê – foram entregues aos pacientes do Hemocentro. Os servidores da instituição uniram-se, e aqueles com habilidade para crochetar ficaram responsáveis pela parte da produção dos presentes. Vários profissionais colaboraram, doando dinheiro ou lãs para a realização do evento. Uma das atrações, o grupo de funcionárias “Meninas Arteiras”, surgiu por iniciativa da bioquímica Sônia Mara, que a partir do projeto Boneca Vida idealizou uma maneira de fazer algo semelhante na instituição. Além de receberem os amigurumis, as crianças ganharam lembranças alusivas à data.

Hemocentro de Juiz de Fora

Médicos do Barulho levam alegria aos pacientes do ambulatório em Juiz de Fora.
Médicos do Barulho levam alegria aos pacientes do ambulatório em Juiz de Fora. Foto: Divulgação Hemominas.

Na quarta-feira, 9 de outubro, cerca de 20 pacientes atendidos no ambulatório do Hemocentro de Juiz de Fora receberam a visita da personagem infantil Elsa, a Rainha da Nevedo filme “Frozen”. A personagem, interpretada por uma servidora da unidade, interagiu e dançou com as crianças.

Já a equipe do Projeto Olho Vivo foi responsável por uma apresentação sobre a importância do cuidado com a saúde ocular das crianças. O projeto é uma parceria entre o Hemocentro Regional de Juiz Fora e a Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que tem como objetivo avaliar a saúde ocular e qualidade de vida de crianças e adolescentes que fazem tratamento da doença falciforme.

Por sua vez, os “Médicos do Barulho”, organização não governamental que atua junto a instituições hospitalares, levaram alegria e diversão à comemoração. Ao final da festa, foram distribuídos presentes doados por instituições parceiras, pelos próprios funcionários do Hemocentro e pela voluntária Wânia Martins, que está presente em todas as festas promovidas pela equipe do ambulatório.

Atendimento ambulatorial

A Hemominas é referência no atendimento aos pacientes com coagulopatias hereditárias (Hemofilias A ou B, Doença von Willebrand, outras coagulopatias hereditárias) e hemoglobinopatias (Doença Falciforme, Talassemia, outras hemoglobinopatias). De acordo com a coordenadora dos ambulatórios da Fundação Hemominas, Patrícia Cardoso, “por se tratar de doenças crônicas e complexas, alguns pacientes podem apresentar sequelas. O atendimento multidisciplinar e integral é importante para minimizar esses efeitos”, explica.

No total, em 2018 os ambulatórios registraram mais de 85.000 atendimentos a pacientes de todas as idades, considerando-se consultas e procedimentos executados por médicos, enfermeiros, biólogos, farmacêuticos, cirurgiões-dentistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, pedagogos e psicólogos.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar