Guarda Municipal faz da doação de sangue sua primeira entrega à cidade
Guarda Municipal faz da doação de sangue sua primeira entrega à cidade
Por iniciativa própria, simbolizando a primeira ação profissional pós-formatura, ocorrida na última sexta-feira, 17, um contingente de 120 guardas civis municipais esteve nesta terça-feira no Hemocentro de Belo Horizonte (HBH) para doar sangue.
Recepcionados pela Responsável de Equipe da Captação do Hemocentro, Hellen Dupim, os formandos se movimentaram durante todo o dia para exercer esse ato generoso, voluntário e que salva tantas vidas. Alguns, já doam regularmente; outros, doadores de primeira viagem, se comprometeram a fazer do gesto um hábito.
Homens e mulheres integram a primeira turma de Guardas Municipais formada - Foto: Divulgação Hemominas
Segundo o subinspetor Douglas Emanuel de Deus Pereira, representante do comando da Guarda, esta foi a primeira turma a se formar – um total de 135 guardas, dos quais 27 são mulheres. Outras duas turmas estão previstas, totalizando 500 novos membros que irão exercer uma função essencialmente preventiva nas áreas de trânsito, meio ambiente e nas inspetorias regionais da Grande BH. O hipercentro da capital também se beneficiará com a atuação dos novos guardas.
Doação de sangue pelos guardas: configurando a primeira atuação profissional dos formandos - Foto: Divulgação Hemominas
“A sugestão de doar foi deles - uma entrega de empatia, comprometimento, amor ao próximo. Até se pode dizer que, literalmente, deram seu sangue pela cidade, pela Hemominas – e, claro, pelos pacientes”, ressaltou o subinspetor, que acompanhou toda a dinâmica do processo.
Na oportunidade, Hellen Dupim fez uma breve palestra sobre a importância da doação de plaquetas pelo processo chamado aférese. Ela destacou que esse tipo de doação beneficia principalmente os pacientes transplantados, os portadores de leucemias, os que passam por quimioterapia, quadros que, devido à baixa de plaquetas, deixam o paciente sujeito a sangramentos. Por isso, o benefício para os pacientes mencionados: ao receber plaquetas de um só doador, os riscos transfusionais são bastante reduzidos, o que para pacientes em condição de saúde como estes, é muito importante.
Aférese: como funciona
Equipamento no qual se faz a coleta por aférese: segurança total oara o doador- Foto: Divulgação Hemominas
As plaquetas são células que participam da coagulação do sangue e são produzidas na medula óssea. Elas têm vida curta e circulam na proporção de 150 a 400 mil por milímetro cúbico de sangue. Quando há sangramento, elas formam uma barreira. Assim, quando as plaquetas estão aquém do necessário, o tratamento e a prevenção se fazem por meio da transfusão.
Na aférese, é coletada apenas uma parte do sangue, retirado da veia de um dos braços, como numa doação comum. Daí, por centrifugação, uma máquina especial separa o sangue e retira somente as células desejadas, devolvendo as demais ao organismo. O procedimento dura cerca de 90 minutos e é totalmente seguro; não há risco de contaminação – todo o material é descartável. Na doação, a máquina coleta 10% das plaquetas que estão circulando no organismo do doador, quantidade que não faz falta e é facilmente reposta em 24 horas.
Hellen Dupim, do HBH: palestra sobre a importância da doação de plaquetas por aférese - Foto: Divulgação Hemominas
Quem pode doar
Homens que tenham doado pela última vez na Hemominas, há menos de 36 meses; os critérios são os mesmos exigidos para a doação de sangue total.
Impedem a doação por aférese: a utilização de medicamentos anti-inflamatórios nos últimos cinco dias; o uso de medicamentos hipertensivos inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina); ser portador de traço falciforme. Mulheres só podem doar em situações especiais e se tiverem menos de três gestações.
O agendamento para doação de plaquetas é feito apenas no setor de captação. Para saber a unidade mais próxima, acesse o site da Hemominas ou o aplicativo MGapp Cidadão.noti
Gestor responsável: Assessoria de Comunicaçao Social