A Fundação Hemominas recomenda que as pessoas que ainda não foram imunizadas contra sarampo doem sangue e depois se vacinem, já que a vacina impede a doação por 4 semanas. Caso seja diagnosticado com a doença, é necessário aguardar 21 dias após a cura para se candidatar à doação de sangue.
Para informações sobre os critérios para doação de sangue, clique aqui.
Boletim Epidemiológico do Sarampo
No dia 4 de setembro a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) atualizou o Boletim Epidemiológico da doença, no qual constam as informações abaixo:
O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.
No quadro clínico clássico, as manifestações incluem tosse, coriza, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas com amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar à óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.
Segundo informa o Boletim do dia 4 da SES, desde o início de 2019 foram notificados 310 casos suspeitos de sarampo, provenientes de 110 municípios no estado de Minas Gerais. Destes, 159 foram descartados, 138 estão sob investigação e 13 casos foram confirmados.