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Na manhã desta terça-feira (21), foi realizada, no auditório do Hemocentro de Belo Horizonte, a palestra “Fisioterapia e atividade física: como avaliar, tratar e orientar o paciente hemofílico adequadamente”, ministrada pelo fisioterapeuta e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Fernando Zikan.
O pesquisador enfatizou a importância da prática de atividades físicas para os hemofílicos, em especial as crianças. “A atividade de educação física escolar é necessária para a criança hemofílica. Por medo ou excesso de zelo, há a cultura do atestado médico para que as crianças e adolescentes não façam a atividade”.
Por causa disso, segundo Zikan, muitas crianças com hemofilia estão se tornando sedentárias e com sobrepeso. “A prática da atividade física não auxilia somente no desenvolvimento psicomotor e cognitivo, também nesse controle de peso, que pode impactar as articulações do portador de hemofilia”, explicou.
Outro fator que faz com que as atividades físicas não sejam feitas regularmente é a questão de não haver um serviço de fisioterapia próximo ao paciente. “O hemofílico ainda é muito dependente do profissional de saúde, ainda tem receio de fazer atividade física sozinho. A atividade física é se movimentar, nem sempre é necessário um profissional de saúde por perto todo o tempo”.
O professor também mostrou aos participantes os principais instrumentos de avaliação utilizados para acompanhamento da evolução do paciente.
A prática de alguma atividade, de forma orientada, é recomendada para o hemofílico que faz a profilaxia, isto é, o tratamento preventivo para a ocorrência de sangramentos, baseado na administração do fator de coagulação sanguínea. “Quem faz atividade física regular melhora a qualidade de vida, reduz os impactos nas articulações e diminui as percepções dolorosas”, concluiu.
Gestor responsável: Assessoria de Comunicação Social
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