Diagnóstico e tratamento de pacientes portadores de coagulopatias hereditárias, que necessitam de reposição dos fatores da coagulação deficientes, dependendo da gravidade da deficiência (tais como hemofilias leve, moderada a grave), no estado de Minas Gerais. |
Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais - Hemominas
Atendimento a pacientes com Hemofilia A ou Hemofilia B ; Doença de von Willebrand; outras coagulopatias hereditárias (deficiências do fator VII, fator II (protrombina), fator V, fator X, fator XII , fator XIII, hipo e disfibrinogenemia).
Pessoas com suspeita de distúrbio de coagulação hereditária ou diagnóstico confirmado de uma das coagulopatias hereditárias.
O paciente comparece à secretaria do ambulatório das unidades da Hemominas, de posse do encaminhamento do médico externo, com relato de história clínica de suspeita de coagulopatia (sangramentos espontâneos ou após traumas, coagulograma alterado etc), hemograma completo e coagulograma para avaliação do médico de plantão do ambulatório.
No caso de consulta de urgência, a prioridade de atendimento ao paciente será dada pelo médico que se enconta no ambulatório da unidade.
Não se aplica
Presencial
Carteira de Identificação oficial com foto
Certidão de Nascimento
Cadastro de Pessoa Física - CPF
Cartão Nacional do SUS - CNS
Encaminhamento assinado pelo médico que solicitou a avaliação hematológica para que o paciente seja atendido.
Resultados de exames recentes (hemograma com contagem de plaquetas e coagulograma).
Após avaliação, o paciente deverá agendar o atendimento no ambulatório.
O agendamento poderá ser feito presencialmente e também por telefone, quando deverão ser repassados os dados pessoais e o encaminhamento do médico externo e resultados de exames.
No caso do encaminhamento médico, este poderá ser enviado, previamente, para o e-mail da unidade de atendimento do paciente, para avaliação do médico de plantão.
Em Belo Horizonte, os contatos do Hemocentro (HBH) são: e-mail - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; telefone: (31) 3768-4671 ou 3768-4596.
Não se aplica
Presencial / e-mail
Carteira de Identidade
Certidão de Nascimento
Cadastro de Pessoa Física - CPF
Cartão Nacional do SUS - CNS
Encaminhamento assinado pelo médico que solicitou a avaliação hematológica para que o paciente seja atendido.
Resultados de exames recentes (hemograma com contagem de plaquetas e coagulograma).
O paciente comparece para a consulta na unidade da Hemominas onde foi feito o agendamento.
Não se aplica.
Presencial
Documento de indentificação oficial
Certidão de Nascimento
Cadastro de Pessoa Física - CPF
Cartão Nacional do SUS - CNS
Encaminhamento assinado pelo médico que solicitou a avaliação hematológica para que o paciente seja atendido.
Resultados de exames recentes (hemograma com contagem de plaquetas e coagulograma).
É realizada uma consulta clinica detalhada para investigação do diagnóstico e, se confirmado e sendo necessário, inicia-se tratamento específico. Confirmado o diagnóstico, o paciente será encaminhado para atendimento pela equipe multiprofissional da Hemominas.
Não se aplica.
Presencial
Documentode identificação oficial
O paciente recebe essa carteira de identificação como paciente diagnosticado com a coagulopatia hereditária específica. O paciente deve estar sempre acompanhando desta carteira porque, em caso de urgência, um profissional de saúde, em qualquer estabelecimento de saúde, precisa saber de sua condição e quais medicamentos deverão ser utilizados antes que seja feito qualquer procedimento invasivo e tratamento adequado.
Não se aplica
Presencial
Documento de identificação oficial
Identificada a necessidade de uso de algum medicamento, conforme descrito na prescrição médica, o paciente é encaminhado para a farmácia da unidade de atendimento da Hemominas.
Não se aplica
Presencial
Prescrição médica e documento de identificação oficial (no caso de medicamentos controlados).
O tratamento é permanente e consiste na reposição do fator deficiente por meio de concentrados de fator plasmático, quando disponível, ou por transfusão de Plasma Fresco Congelado (PFC), crioprecipitado, medicamentos adjuvantes (antifibrinolíticos) e na profilaxia dos sangramentos. A maioria dos pacientes de coagulopatias hereditárias apresenta deficiência quantitativa ou qualitativa de um dos fatores da coagulação (fator VIII para a hemofilia Aou fator IX para a hemofilia B). A deficiência de um desses fatores manifesta-se pela presença de sangramento espontâneo, em situações de trauma ou procedimentos cirúrgicos.
Para melhor acompanhamento, os pacientes são, periodicamente, submetidos à avaliação laboratorial, médica, odontológica e fisioterápicas. O tratamento baseia-se na reposição do fator de coagulação deficiente, administrado por meio de concentrados liofilizados em cada ocorrência de sangramento. Esses concentrados são provenientes de vários doadores de sangue e submetidos a processo industrial para tornar inativo.
A Hemominas disponibiliza, em algumas unidades, uma equipe multiprofissional – composta por hematologista, clínico geral, infectologista, ortopedista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, pedagogo, enfermeiro, dentista e farmacêutico – que acompanha os pacientes, submetendo-os periodicamente à avaliação laboratorial, médica, odontológica e fisioterápica. Tudo feito de acordo com os padrões estipulados pelos protocolos de tratamento dos órgãos federais do Ministério da Saúde.
Como é feito o tratamento?
Vai depender do diagnóstico e da gravidade da doença de base. Por exemplo: hemofílico A grave moderado necessitará receber fatores de coagulação com mais frequência desde bem cedo, durante a infância. Familiares serão treinados pela enfermagem quanto ao uso de fatores em nível domiciliar, profilaxias para evitar riscos de sangramentos graves que ameacem a vida.
Quais os cuidados que se deve ter?
Evitar traumas e, em caso de sangramentos, procurar o Hemocentro onde o paciente faz o controle, nos horários de funcionamento. Em caso de urgência, deverá procurar os hospitais de urgência, tais como Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, ou se for no interior, os hospitais conveniados para receber esses pacientes. Sempre entrar em contato com médicos do plantão da Hemominas, que ficam de sobreaviso nos horários em que o Hemocentro não estiver funcionando.
Que outras orientações se devem observar?
A importância do autocuidado, como ter uma alimentação balanceada, vacinação atualizada. Em caso de prática de esportes, usar fator de coagulação se for hemofílico A grave moderado, sempre orientado pelos médicos que atendem no Hemocentro.
De modo geral, manter-se em dia com orientações dos médicos do Hemocentro, fazer acompanhamento clínico, tanto os adultos quanto as crianças. Evitar o sedentarismo, estar sempre se movimentando e seguir as orientações dos clínicos, hematologistas, fisioterapeutas, ortopedistas, além de ter acompanhamento odontológico regular.
Cidade | Unidade |
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Belo Horizonte | Hemocentro - Belo Horizonte |
Governador Valadares | Hemocentro - Governador Valadares |
Juiz de Fora | Hemocentro - Juiz de Fora |
Diamantina | Hemonúcleo - Diamantina |
Divinópolis | Hemonúcleo - Divinópolis |
Ituiutaba | Hemonúcleo - Ituiutaba |
Manhuaçu | Hemonúcleo - Manhuaçu |
Montes Claros | Hemocentro - Montes Claros |
Passos | Hemonúcleo - Passos |
Patos de Minas | Hemonúcleo - Patos de Minas |
Ponte Nova | Hemonúcleo - Ponte Nova |
Pouso Alegre | Hemocentro - Pouso Alegre |
São João del-Rei | Hemonúcleo - São João del-Rei |
Sete Lagoas | Hemonúcleo - Sete Lagoas |
Uberaba | Hemocentro - Uberaba |
Uberlândia | Hemocentro - Uberlândia |